segunda-feira, 25 de março de 2013

Educação Financeira




EDUCAÇÃO FINANCEIRA


1) O QUE É EDUCAÇÃO FINANCEIRA?
Educação Financeira é a capacidade de entender finanças e assuntos relacionados. Mais especificamente, refere-se à capacidade de um indivíduo de fazer julgamentos bem informados e decisões efetivas sobre o uso e gerenciamento de seu dinheiro.
Compreenda Educação Financeira como o conjunto de conhecimentos que estão acessíveis a qualquer um e que pode ajudá-lo a saber melhor empregar seu dinheiro a fim de que possa conduzir sua vida da melhor forma possível.
Não adianta saber ganhar muito dinheiro e gastar todo ele, ou evitar ao máximo gastar dinheiro e não saber como empregá-lo a seu favor. Ambas as ideias podem fazer parte de sua Educação Financeira, mas isoladas não podem ajudá-lo muito, pelo contrário, podem até mesmo prejudicá-lo!
A educação financeira tem por propósito auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, as suas decisões de poupança e investimento, consumir de forma consciente e ajudar evitar que se tornem vítimas de fraudes. Esta educação ganha importância com a grande aceleração nos mercados financeiros e de mudanças demográficas, econômicas e políticas .
A educação financeira surge como resposta para orientar a tomada de decisões, informando sobre os serviços financeiros ofertados, sobre necessidades e desejos de consumo, de necessidades de poupança, financiamento e juros, investimentos e rendimentos. Pode ser entendida como o conjunto de informações que auxilia as pessoas a lidarem com a sua renda, com a gestão do dinheiro, com gastos e empréstimos monetários, poupança e investimentos de curto e longo prazo.
Os participantes no processo de educação financeira são as escolas, as empresas, o governo, as instituições financeiras, e outros, como as organizações não-governamentais. Alguns autores afirmam que se a criança desenvolve os moldes comportamentais e cognitivos antes e durante a escola elementar, a educação financeira deve ocorrer durante os primeiros estágios de desenvolvimento comportamental e cognitivo.  
Para outros a educação é a grande ferramenta para a redução de desigualdades sociais, evidenciando a importância da educação para o crescimento financeiro de uma pessoa, uma sociedade e um país. É notória esta relação quando se analisa grandes nações que despertaram para o crescimento econômico a partir da educação, o que possibilitou o aumento da renda da sua população.
Saúde Financeira?
Quando se pensa no que é saúde financeira é importante ter claro que ser saudável em relação a este termo, não é ser rico ou ter dinheiro para gastar descontroladamente. Saúde financeira é ter o controle do dinheiro de forma que se possa atingir os sonhos materiais de curto, médio e longo prazos.
Uma pessoa que possui dinheiro, mas gasta descontroladamente não é saudável financeiramente, e tudo leva a crer que mais cedo ou mais tarde terá sérios reflexos, que poderão ser dívidas ou mesmo a impossibilidade de satisfazer com o que tem, refletindo assim em outras saúdes, principalmente a mental.
É preciso registrar que a saúde financeira não é mais importante do que as saúdes física, mental e espiritual, mas, dá sustentabilidade para as mesmas. Exemplos disto não faltam, pessoas que não possuem dinheiro para remédios e para ter um bom plano de saúde poderão ter problemas em caso de doenças. Outro exemplo é como a falta de dinheiro pode ter reflexo nos relacionamento e na saúde mental das pessoas.
Mesmo não sendo mais importante que as outras, é preciso ter uma grande preocupação, procurando a prevenção de problemas futuros que possam ocorrer. A melhor forma de se precaver é buscar um planejamento que possibilite adequar seu padrão de vida aos seus ganhos e, principalmente, aos seus sonhos, dentre os quais sempre deverá estar o da aposentadoria sustentável, onde poderá parar de trabalhar pelo dinheiro.
Um ponto muito relevante é que não importa o que se ganha, mas como se controla o dinheiro que passa e passará pelas mãos, se as pessoas quiserem mudar suas realidade e a de futuras gerações em relação à saúde financeira, criando uma sociedade mais saudável é preciso investir na educação financeira.
Educação financeira visando qualidade de vida?
Há tempos atrás, pessoas tentava se educar financeiramente apenas para sobrar um dinheirinho no final do mês, mas hoje, o objetivo principal é visando a qualidade de vida futura: Educação Financeira Sustentável.
Abaixo, estão algumas dicas de como pôr ordem na vida financeira e se tornar um poupador.
- Decida-se, de verdade, a planejar sua vida financeira. Para tornar essa empreitada mais saborosa, defina objetivos para esse esforço: aposentadoria, educação dos filhos, uma viagem espetacular, a compra da casa própria ou de um carro. Estabeleça as prioridades e prazos realistas para alcançar cada meta.

- Nesse processo é fundamental conhecer as despesas e receitas de sua família. Durante um mês anote rigorosamente todos os gastos e compare com os ganhos. Você vai se surpreender ao perceber quanto dinheiro está sendo desperdiçado. Lembre-se que, a partir de agora, cada centavo poupado vai deixá-lo mais próximo de alcançar seu objetivo. Por isso, não hesite em cortar pequenas despesas, como o aluguel de DVDs que ninguém assiste ou - coragem! - a cervejinha do fim de tarde.

- Faça (e agarre-se a ele) a um orçamento familiar. Chame sua família a participar. Peça que façam sugestões de corte de gastos. Explique a necessidade de diminuir as despesas para que vocês construam uma poupança. Seduza-os contando o objetivo da tal poupança. Depois disso vai ficar muito mais fácil convencê-los a pensar duas, três, mil vezes, antes de adquirir um bem de consumo. Afinal, será que vocês realmente vão precisar dele?

- Livre-se das dívidas. Os juros que você paga no cheque especial ou no crédito direto ao consumidor podem virar receita se, em vez de consumir, você aplicar o dinheiro para comprar à vista mais adiante.

- Todo mês reserve parte de sua renda para investimento. Antes de fazer qualquer despesa, aplique o dinheiro. Guarde parte do 13° salário, para iniciar ou reforçar a poupança.

- Não seja ávido demais. Não tente compensar de um dia para o outro anos e anos de gastança. Use a cabeça. Nem sempre a aplicação que oferece maior rendimento é a melhor para você. Lembre-se que quanto maior a chance de lucro, maiores também são os riscos. Portanto, seja sensato e avalie, cuidadosamente, a liquidez, rentabilidade e segurança da aplicação.

- Procure instituições financeiras de comprovada idoneidade. Fuja daquelas que prometem lucros extraordinários em curto espaço de tempo. Milagres financeiros simplesmente não existem.
Introdução:
Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos.







Nenhum comentário:

Postar um comentário